Mestrado (isolada) - 2025.2
Sobre o texto sugerido. Nunca foi traduzido para o inglês, mas na pandemia foi traduzido uma coletânea de textos do Carnap. A versão disponibilizada está inclusa neste livro. É um texto curto em que o Carnap apresenta um ponto de vista que potencialmente pode entrar em choque com a visão de Carnap posterior. Assim a leitura nesse texto deve seguir cautela.
Há dois domínios de questões, o teórico e o prático. Quando se fala em CV refere-se a um grupo de autores informal que se reuniu e propuseram uma abordagem para a filosofia em geral que ficou conhecido como positivismo lógico ou empirismo lógico. Uma visão tradicional de filosofia do CV coloca o empirismo lógico como um grupo sob forte influência de Wittgenstein e Russell. Com forte foco na questão do significado. Sua preocupação é o significado na ciência. Investigações sobre a estrutura da linguagem da ciÊncia. COmo uma hipótese e conceitos adquirem significados. Uma busca por regras gramaticais e lógicas. Em que condições o significado é adquirido. A partir dessa visão tradicional surge o problema dos termos teóricos não observacionais, a proposta será de que o significado deverá se dar por meio de relação com elementos observacionais. Essa relação é sempre apontada como problemática. Shclick afirma a constatação e desta para outros enunciados varias regras (verificacionismo), alguns autores irão chamar isso de reducionismo (o que é problemático porque em alemão essa expressão isso não aparece, mas surge nas versões de lingua inglesa. O termo em alemão é mais parecido como remeter).
Quem está falando dessas coisas são basicamente 3 autores, Carnap, Hempel (grupo de Berlin) e Feigl (estudande em Viena) são aparições posteriores ao que se tem de prática do CV. Outro ponto é a posição de Schlick como lider do grupo. Inclusive ele não concordava com boa parte do manifesto. Essa VT não está errada mas é parcial, conta um lado, seleciona pontos de vista, deixando alguns de fora. Se temos preocupação histórica essa VT é problemática. Ao mesmo tempo em que Carnap se vê de acordo à VT ele não se reduziria a isso, eme mesmo se vê como algo a mais. Trata-se de um jeito didático de contar a história. É uma versão parcial e ganha força pq infatiza aspecto em que o EL influência a filosofia analítica e a tradição filosófica de língua inglesa. Olhar desse VT parece importante para compreender tal influência. Essa visão gera um desconforto que como o positivismo pode ter se sustentado mesmo com as dificuldades apresentadas em "O que é ciência, afinal" que fala da história da ciência, pois parece ter um falha de conexão dos fatos. Pois as teorias de Einstein apresentam dificuldades ao empirismo, assim como, Popper e Bachelar teriam já refutado essa corrente de forma conclusiva. Questão: pq pessoas tão esclarecida como as integrantes do CV estavam naquele tempo defendendo coisas tão estranhas? O livro de Alan Chalmers que apresente essa questão é uma péssima fonte. [+ slide].
Basear o estudo de determinada corrente é importante reconhecer quem é comentador, quem é crítico, pois potencialmente se cria espantalhos estudando correntes filosóficas a partir de críticos. Entretanto, para o empirismo lógico mesmo que não é crítico não apresentam lições suficientes para se ter uma boa noção dessa escola. Por outro lado, boas introduções ao empirismo lógico não são boas introduções à filosofia da ciência, pois não se dá uma boa base aos problemas fundamentais da disciplina. Do ponto de vista historiográfico didático se tem esse problema, dando conta de uma boa visão responsável da importância do CV.
Mudança de foco. A partir dos anos 80 e os anos 90 tem-se uma mudança na linha interpretativa sobre a filosofia do Empirismo Lógico. Thomas Uebel (Empiricism at the Crossroads. Open Court, 2015.) chamou essa corrente de "interpretação continental do Empirismo Lógico." Outro nome: revisionismo do Empirismo Lógico / Círculo de Viena. Ênfase na "ala esquerda" do Círculo de Viena (Neurath e outros). Dessa nova interpretação alguns aspectos começas a fazer sentido, como, envolvimento com movimentos educacionais e artísticos; a postura ambígua em relação a o que se entende por "metafísica"; o posicionamento político do grupo. Carnap chega afirma que a "luta" contra a metafísica era uma postura política, de modo que, quando ele muda para os EUA eo cenário é outra tal enfase se torna mais tênue. Além disso, ainda sobre metafísica, é frequente se deparar com crenças errôneas sobre o que de fato pensava o grupo. A releitura dos textos por essa nova vertente retoma pontos que antes teriam sido
poeta = inspiração / cientísta = justificação. (Diferenciação de descoberta e justificação). Filosofia tradicional o filósofo parace mais com o poeta, a visão do CV não quer acabar com isso, mas apenas exige outros processos para determinadas questões. Uma justificação que anda ao lado de uma espécie de feeling (um sentimento, uma fé, necessidade emocional) e isso é o que conecto o que o cientista (Carnap) faz com outros públicos. Em um contexto político de necessidade de aproximação entre as pessoas contra impulsos autoritários os trabalhos se conectam por meio desses elementos, trabalhos áridos (lógica, física e matemática) com todos os demais. Assim existem motivos não racionais para desenvolver mesmo os trabalhos mais "científicos", mas esses motivos não servem para a fundamentação (justificação), mas devem ser ignorados.
Retomando aquela questão de "por que" pessoas aparentemente esclarecidas como os integrantes do CV estavam defendendo coisas tão estranhas, teremos que olhar para os motivos e não somente para a fundamentação.
Questão levantada por estudante sobre se o CV teria assumido um ponto de vista de neutralidade em relação à valores (políticos). Professor responde que em Neurath isso não se dá, que o autor afirma da impossibilidade de uma racionalidade neutra. CONTETO HISTÓRICO, CULTURAL E SOCIAL: olhando para motivos ... posturas obscurantistas podem [...]
Extra: Poderíamos pensas as dificuldades de fundamentação por justificação em questões sociais e formular a ideia de instanciações que progressivamente permitem mais facilmente esse trabalho, tal qual a facilidade de demonstração de uma equação matemática. [Retomar essa ideia]. A dificuldade aqui é que se a democracia fosse por exemplo um valor facilmente demonstrável, não precisaria ser defendida. Então é possível pensar em instâncias de proteção?
Virada para a segunda metade do século XX. Contexto de polarização da Guerra Fria. (Livro. Indicação: Como a guerra fria mudou a filosofia da ciência). [Slide Paul Feyerabend sobre a defesa da pluralidade e da educação]
[Podemos pensar no homem como um animal não zoopolitikon mas que ele é levado à relação política apenas devido á necessidade e/ou interesse? Isso pode apontar para indivíduos agindo não conscientemente para as questões de dominação e lucro, por exemplo. Desta forma, aqueles que se engajam politicamente ate determinada forma acabam se beneficiando - política aqui entendida no sei mais amplo grau. Mesmo uma simples relaçao entre a compra e venda de um pãozinho na padaria pode ser encarada como uma relação política (ocorrida na polis), ao mesmo tempo que, pode ser levada a cabo de forma a ignorar esse aspecto. A consciência dessa natureza coloca os participantes em situação de privilégio em relação aos que a ignoram. Nesse sentido inclusive não é possível falar em uma ciência a serviço ]
Problema: no contexto atual a visão do Empirismo Lógico faz sentido? Relação entre sociedade e ciência é uma das formas de se fazer filosofia da ciência.
Organização da disciplina: 1. apresentação panorâmica das ideias.
1. O Modernismo do Círculo de Viena
2. A filosofia da ciência de Otto Neurath
3. Antifundacionalismo, Antirrealismo e Utopianismo
4. Argumentos Imagéticos e Educação Visual
5. Ciência e Política
6. Ciência e Valores
7. Cientificismo e Negacionismo
8. Ciência, Utopia e Distopia
...
| Data | Evento | Tipo | Assunto |
|---|---|---|---|
Aula passa visão mai geral, a partir desta aula começa apresentar-se especificamente de Neurath. A leitura
para esta aula "Os viajantes Perdidos de Descartes e o Morivo Auxiliar" e ...
A família não era religiosa, depois da morte do pai, ainda razoavelmente jovem se viu em uma situação
de pobreza. Fazia o que dava para ganhar a vida, e eventualmente era adotado por algumas famílias, como
Popper Linkeus e Atlanticus. Serviu o exército (por necessidade financeira). Com muita dificuldade consegue
seu doutorada, mas quando termina essa fase se encontra mal de saúde mental. À época Berlim era uma cidade
movimentada para os padrões de seu tempo e a vida nesse contexto não lhe fez bem. Tendo voltado para Viena
acaba firmando seu relacionamento com Anna Schapire que era muita ativa em movimentos sociais. Casam-se em
1906, tem um filho em 1911 mas Anna morre logo após o parto. O filho do Neurath vai morar com a mãe desse e
o proprio Neurath fica desemparado, sendo ajudado pelos membros do CV.
Em 1912 casa-se com Olga Hahn (matemática), irma de Hans Hahn. Em 1920 volta para Viena e consegue
comprar uma casa que havia sido bombardeada, e com ajuda reforma a casa adaptando para sua esposa que era
deficiente visual. Essa situação de acessibilidade acaba ajudando Olga a desenvolver um senso de locomoção
que lhe permitia inclusive fazer viagens desacompanhadas.
Otto é contratado pelo governo para fazer pesquisas junto aos trabalhadores migrantes do Império
Autro-Húngaro, fazendo estudos de sociologia e economia entorno destas pessoas. E faz uma proposta
interessante de que se todas as pessoas tivessem um documento com o histórico de antigos trabalhos (CTPS)
que ele tira da literatura de H G Wells.
Procura formação para ser professor, com orientação de Max Weber, mas isso não foi concluído. Dada sua
experiência no exército, assim que começa a guerra ele é convocado, conseguindo convencer seus superiores a
deixarem-lhe responsável por estudos sobre economia de guerra.
Nesse contexto algo que chamou-lhe atenção foi a a capacidade de planejamento e execução social na
estratégia de guerra e pensa se seria possível a mesma desenvoltura em tempo de paz. Outra questão é se o
próprio dinheiro é necessário, pois em tempo de guerra esse mecanismos acaba sendo substituído por outras
modos de comércio.
Debate com Ludwig von Mises sobre esses temas. Quando esse diz que o socialismo é impossível, ele
poderia escolher várias versões do socialismo, mas escolho o socialismo de acordo com Neurath. Isso revela
como à época Neurath era tido como mais importante.
Ao final da guerra assina-se um armistício, a Áustria se torna um país, e na Alemanha começam vários
pontos de guerra civil.
Neurath encontra um grupo de pessoas que estava fazendo a revolução socialista na Bavária, a situação
era de anarquia, os socialistas tomam o poder e criam a República Popular da Bavária (nov/1918). Nesse
contexto, irá pensar sobre o pós da revolução, tornando-se secretário do planejamento econômico e sua
ideia é equilibrar as demandas dos diversos grupos de trabalhadores (mineiros e trabalhadores rurais),
tentando organizar a produção de carvão e com isso estabilizar a economia. Nesse período Neurath tentava
reuniar as pessoas em praças públicas para assembleias de votação direta sobre as questões sociais.
Houve uma revolução comunista em abril de 1919 que fundaram a República Soviética de Munique, mantendo
Neurath no cargo, por seus desempenho e sua ideologia não comprometer seu trabalho. Em agosto de 1919 o
exército alemão invade e toma o poder, sendo extraditado e proibido de voltar à Alemanha o que o impediu de
concluir sua formação com Weber.
640 anos de monarquia de uma mesma família (Habsburgo). Primeira guerra começa pelo assassinato de
príncipe herdeiro da Áustria. Nesse contexto de Viena Vermelha (Rotes Wien) que Neurath volta para
Áustria, e muita coisa que se entende como reforma para bem estar social, só faz sentido em Viena, uma vez
que na Áustria as outras localidades são muito pequenas. Nesse período tem-se muitos projetos de bem estar
social em Viena, moradia, transporte, saúde, educação etc. As estruturas de educação e saúde estavam muito
ligadas às estruturas da monarquia (moral católica) e as mudanças começam a se operar mesmo com resistência.
Há ideia de democratização (difusão do acesso) da própria cultura, de modo que essa visão começa se
alastrar.
Neurath nesse contexto tem um trabalho de pesquisa sobre economia em cooperativas (Gemeinwirtschaft),
as pessoas que mudam-se para a região urbana acabam convertendo pequenas áreas em assentamentos e hortas,
depois de uma ano vira secretário da Federação Austríaca de Assentamentos e Hortas, Neurath passa a notar
que essa federação poderia sistematizar as demandas. O que é impressionante é que mesmo com a crise
econômica, os horticultores estão melhores que os demais grupos, pois tem produção para si e ainda conseguem
trocas independentes da inflação que corroe a moeda. Mas mesmo assim moram em condições muito ruins.
(colonos - Siedler) mais de 250 cooperativas com cerca de 200 mil pessoas.
As condições precárias que chamarias de favelas a federação então tem a função de conseguir
melhoria de condições para essa pessoas junto aos órgãos públicos. Nerath promove uma feira das cooperativas
para que o pessoal vá em caravanas ao centro da cidade vender sua produção.
O objetivo da federação é disponibilizar aos colonos os trabalhos de profissionais para implementar
estruturas urbanas em uma área não urbana. Entendemos isso como um projeto de modernidade um ideal
civilizatório, mas com a visão de Neurath também se tem a visão de que os colonos próprios decidiam (de
maneira informada ou não) se aceitavam as propostas de serviços apresentadas pelos técnicos. Com os
arquitetos é interessante pois começam a oferecer umas casas modernistas, entretanto as pessoas não gostam
muito e passam a a dar sugestões de alteração sobre os projetos, fazendo adaptações aos projetos
modernistas.
Por conta da participação das pessoas então passa-se à uma diversidade muito maior do que o planejado.
Empoderamento de uma comunidade é um termo utilizado para descrever mais ou menos essa ideia (termo
não de Neurath).
Após um tempo Neurath publica os resultados desse período. Os colonos conquistas a propriedade (social)
da terra, não podendo individualmente venderem unidades isoladas.
Há registros destes debates internos (consultar slide da aula).
Vive em Viena quase to o período da Viena Vermelha em 1934 os fascistas tomam o poder e Neurath
é exilado na Holanda. Alguns anos depois Olga falece e o Neurath assume relacionamento com Maria
Reidemeister, indo os dois para Haia, e se dedicam ao trabalho de catalogar todo conhecimento do mundo de
Paul Otlet.
Neurath se dedicará ao projeto de reunir uma comunidade para refletir sobre a ciência, não uma
enciclopédia em si, mas uma reunião de reflexões. O texto mais famoso da enciclopédia é a Estrutura das
Revolução Científicas de Thomas Kuhn em 1962.
Em 1938 a Alemanha anexa a Áustria imediatamente o filho de Neurath (Paul) é preso, e após algum tempo
em campos de concentração consegue a liberdade pela intervenção de seu pai. Terminou seu doutorada nos EUA e
sua tese foi a primeira etnografia feita dentro de um campo de concentração nazista.
Em 1940 a Alemanha invade a Holanda forçando Neurath mais uma vez a fugir para a Inglaterra onde é
conduzido a um campo de prisioneiros por ter passaporte da nação inimiga.
De 41 a 45 em Oxford trabalham nos projetos de educação visual. É contratado por Bilston, para um
planejamento urbano. Recebe uma proposta de se tornar professor em Oxford que não se concretiza por seu
falecimento. Marie sua mulher continua seu trabalho em visual education co os ISOTYPE.
Há uma questão de demanda de aprender a trabalhar com formas de pensar as melhorias sociais. Se aprendemos
somente por teorias formais, não conseguimos agir diante de circunstâncias adversar, de modo talvez
aprender a lidar com utopias, projetos, planos se uma forma de melhor preparar as pessoas. A educação não
pode ser apenas transmitir imaginar, mas também uma espécie de saber-como lhe dar com planos e
projetos.
Funda em 1923 um Museu da Sociedade e da Economia, que é pensado como uma instituição de ensino, onde
as pessoas vão para aprender, sendo voltado para trabalhadores, operarios, horticultores e suas famílias,
situando-se em uma região operário.
Começou a desenvolver o que chamou de Método Vienense de Estatística Pictórica (depois chamado
ISOTYPE), cuja ideia é que com imagens simples podemos transmitir informações sobre fatos socioeconômicos.
Pensado para um público não plenamente alfabetizado. Com instruções mínimas é possível gerar alguém
aprendizado e conectar informações - uma visualização do que realmente algo significa - transmitir um
entendimento pela visão (educação visual). Neurath diz que é necessário um humor tranquilo para com calma
meditar sobre a imagem e tentar capturar seus significados. Neurath afirma que isso não é uma invenção sua
mas que é apenas resultado de uma inspiração de antigas formas de escrita (hieroglifo por exemplo).
A ideia começa com tentar educar os colonos sobre possibilidades dos projetos e as condições de vida
que estão relacionados às questões socioeconômicas, disso vai para o museu e daí ao desenvolvimento do
ISOTYPE. A ideia de educar sobre possibilidades tem um papel político, ou seja, para formatar a vida
consciÊntemente é preciso conhecer as possibilidades. É possível pensar em termos de emancipação em
empoderamento. Não é simplesmente soltar a informação em texto, mas a imagem tem e comunica algo a
mais. O ponto é que os simbolos que usamos em nossa comunicação também condicionam nossa forma de
pensamento, de modo que, se tivermos uma variedade maior de símbolos, pode-se ter um enriquecimento também
de nossa capacidade de comunicação e pensamento. Quando Neurath usa metáforas por exemplo pode ser um
desdobramento desse exercício de liberdade.
Para ciência a formalização é altamente utilizada, na verdade a comunidade de cientistas se comunicam
dessa maneira, entretanto, há um prejuízo racional nesse tipo de comunicação que pode se mostrar não
frutífera à outras ideias para além daquilo que está dado na fórmula.
Contraposição de argumentos visuais - argumentos verbais
Neurath está vendo o conhecimento e a ciência de um jeito específico, que seria falível de modo que não
seria possível de resolver de uma forma ideal, ou seja, que resolva o problema de uma vez.
Argumento: se o conhecimento científico é apenas um olhar falível, então não pode determinar decisões,
o melhor que podemos fazer é buscar informações, mas não há substituto para a tomada de decisão. O projeto
do Neurath na federação era portanto trazer a modernidade mas acompanhada de empoderamento, pois não
acredita que a ciência pode dar a resposta definitiva das coisas.
Neurath aponta a distinção que Descartes faz das possibilidades do teórico e do prático afirmando que tal
distinção pode ser questionada, uma vez que no conhecimento (tal qual na ação prática) não temos a
completude das informação (justificação fundacionalista) que permitam garantir a tomada de decisões.
Ballungen - as coisas estão ligadas umas às outras, de modo que "a correção de um enunciado está
interligada à de tantos outros".
Instinto, superstição, pseudoracionalista, motivo auxiliar são as quatro
posturas diantes da dúvida. O motivo auxiliar é a consciência de que o "insight" completo não está presente
e que as razões para a decisão são falhas (no exemplo da floresta).
Rejeição do fundacionalismo de Descartes.
O motivo auxiliar é usado com consciência que não é melhor nem pior razão do que outras formas de
razão.
Antecedente: texto de Carnap "A unidade da ciência".
objetos físicos como base do sistema. Não vem ao caso como conhecemos o objeto, mas sim o objeto
direto. Carnap busca reconstruir a objetividade da ciência.
Como partir de um objeto diretamente? A solução encontrada por Carnap são os Enunciados (ou sentenças)
protocolares. São blocos de anotações formais. Protocolo de observação.
Com os enunciados protocolares nossa relação com o objeto está como algo dado. Professor não tem ideia
de como funcionaria isso no campo, uma vez que, no laboratório existem os protocolos.
Essa construção é uma forma de fundacionalismo. (Mais fundacionalista do que no próprio Aufbal).
Neurath irá criticar essa ideia de possibilidade de um fundamento seguro (que nesse caso seria a
estrutura dos protocolos).
O sentido de [inter] objetividade para Neurath é a capacidade de traduzir uma visão de mundo para
qualquer individuo de forma efetiva, que tal individuo compreenda a ideia (mesmo que científica).
Nancy Cartright (1996) a rigor não há epistemologia em Neurath. A depender de como se pensa a
epistemologia (se mais dura ou não) não é possível perceber epistemologia em Neurath.
Nesse debate sobre os enunciados protocolares, os outros membros do CV começam a se posicionar.
(COnsultar Slide).
Schlick - Fundacionalismo e realismo. Constatações são momentos em que fatos são percebidos
individualmente, é a verificação é também psicológico por meio de uma satisfação, e o falseamento uma
decepção. Como eventos psicológicos não permitem relação com elementos linguísticos ou com o conhecimento.
Ideia influenciada por Wittigeinstein.
Os enunciados observacionais são a base fundacional para justificar o conhecimento científico. É uma
variedade realista e fundacionalista do empirismo. [Investigar as semelhanças com o pensamento de Kelsen,
que parece ser bem mais próxima do todos os demais membros do CV].
Ver os slides de Carnap e os demais de "discordâncias"
Popper faz um debate com o fundacionalismo, rejeitando a posição do Schlick chamando de psicologismo, mas também rejeita do coerentismo de Neurath. [COMPLEMENTAR]
Neurath leu Willian Jamaes em tempos próximos À escrita deste texto.
Esse texto tem uma dificuldade por ter sido reescrito após ter o original sido extraviado por conta de suas perseguições políticas. Professor explica essa situação de dificuldades e questiona aos estudantes se houve dificuldade na percepção de ser um texto fragmentado.
Retomando aula passada: antifundacionalismo, falibilismo e pluralismo de Neurath. Descartes e o fundacionalismo, e Kant com a síntese pura, ou estrutura a priori da razão. Poderia ser falado em não fundacionalismo, mas Neurath vai além disso para a impossibilidade total de qualquer base, qualquer estrutura fundamental. O falibilismo é dizer que vários enunciados aceitos por teoria podem ser desprezados em face de um novo enunciado, ou então este ser revisado. Para que o novo enunciado seja absorvido muita coisa devera ser reconstruído. Pluralismo, é dizer que a nossa experiência que foi produzida por um modo de observar as coisas e que se esse modo for alterado outra ciência teria saído daí. Nessa visão chamamos uma teoria como descritiva da realidade apenas porque ela é sustentada por várias outras observações, mas isso não é dizer um realismo absoluto. A nossa racionalidade não espelha necessariamente a realidade e portanto a lógica produzida segue a mesma ordem. Como resultado desses conceitos Neurath rejeita a ideia de epstemologia tradicional. Se entendermos (Nancy Cartiwart). O sentido mais tradicional de epistemologia para Neurath é pseudorracionalismo e no lugar o que ele propõe é o modelo de enciclopédia do conhecimento. Muitas pessoas escrevendo os verbetes ao mesmo tempo muitas vezes sem se comunicar resultando em verbetes de diversas formas, de modo que a possibilidade de enciclopédias possíveis é gigante. Neurath crítica elementos de epistemologia tradicional, como a lógica formal. O cálculo da lógica da ciência também não pode substituir a função decisória humana.
Crítica à função exagerada na formalização. Ideia de que temos alguma coisa com trechos que se sobrepõe, irregular, disforme. Ciência lhe dando com agregados (Ballungen). Essa palavra também serve para quando uma cidade se mistura à outra. O ideal é que tivessemos algum tipo de instituição para essa fronteira. Mas aí onde que acaba a jurisdição dessa instituição? O agregado (Ballungen) se dá de maneira relacional na realidade e na linguagem. A tendencia nas ciências exatas diante dessa dificuldade tende a fazer recortes para análise do objeto, método que não se comporta bem nas ciências sociais. Na engenharia social (em suas acepções aceitáveis de acordo ao pensamento do Neurath) ou tecnologia social que é de acepção mais simples. É uma forma de lidar concretamente com objetos das ciências sociais.
Tecnologia social. Utopianismo Científico. Ideia de ter um projeto para melhorar as condições de vida, isso
é o aspecto tecnológico. Identifica-se um problema e cria-se projetos imaginário para lhe dar com eles.
Utopia é então a construção de engenheiros sociais. Discute diretamente com os marxistas de sua época que
vedavam a prática do imaginário e pretendendo algo apenas pressupostamente realisavel. Também implica a não
limitação daquilo que é desejado, podendo mesmo ser pensado as distopias. Thomas More pretenderia que
o termo para utopia (não-lugar) fosse pronunciada como eutopia ou seja a pronuncia do
não-lugar, como um lugar-bom (1516). A palavra distopia aparece muito depois no séc. XIX por Mill em um
discurso sobre as políticas da Inglaterra em relação à Irlanda - primeiro registro escrito do termos. O
conceito de utopia do Neurath está mais próximo do não-lugar. Nossa atitude (comportamento) em relação à
utopia não é a mesma em relação à um lugar conhecido. Apesar de muitas vezes em ambos os casos somente se
pode articular qualquer comportamento mental a partir de imaginação.
O utopianismo é uma proposta metodológica, ou se é uma proposta de leitura da ciÊncias sociais? Pra que
é dirigida cientistas ou filósofos?
A utopia de More se parece muito com a sociedade britânica com algumas reformas, tenta assim imaginar quais os impactos que essas pequenas mudanças tem no agregado (ballungen) todo. Neurath afirmava que o estudo da Utopia para a juventudo seria mais proveitosas do estudos de ciências sociais apenas. Mas há um alerta para a tarefa ciêntifica de parcimoniosidade no uso das utopias. Se o conhecimento ciêntifico é plural, falível e sem uma base sólida as tecnologias sociais também deveriam seguir essas mesmas características. O papel do expert é de fornecer dados mas não responsável por tomar decisões, permanecendo a necessidade da atitude política para a definição dos caminhos a serem seguidos. Evita-se então uma visão tecnocráta e possibilitando a democracia. Há uma questão pedagógica problemática em relação ao expert e Neurath irá afirmar que o leigo deve ser educado pelo menos para manter o expert em check, não havendo necessidade do leigo pretender conhecer tudo sobre tudo.
História côsmica o que realmente significa isso? De onde Neurath tira isso? Sinúsia conceito
que segue a mesma sorte, ou seja, utilizados desta forma por Neurath para não se comprometer com termos já
utilizados por outras correntes de pensamentos e tantar evitar problemas de interpretação.
Uma vez que não temos todo o conhecimento sobre todas as coisas o conhecimento é instável, ou seja,
qualquer nova descoberta em uma ciência específica poderá afetar drasticamente todo o agregado.
Ênfase nos agregados: conceito de causalidade deve ser evitado. Isso porque causa e efeito é uma
relação assimétrica. Se entendermos isso de outra forma talvez seja melhor.
Dificuldades de previsões: antecipa a discussão de predições autorealizadores.
Não temos acessoa aos "poderes causais" isso é o insgth insuficiente. Necessidade de expandir o escopo
das ciÊncias sociais, imaginando outras correlações para os fenômenos. Isso leva novamente ao utopianismo.
Utopia + Ciência: ciência como domínio do conhecimento e utopia como fantasia. Uma dicotomia que Neurath tenta desfazer. Essa dicotomia tradicional aparece no marxismo. Com o historicismo acanhado não permite pensar o futuro mas apenas o passado. É um chamado para a imaginação o que acontece também em outras ciências.
A ideia é que pode ser entendido como experimento de pensamento (mental), ferramentas metodológicas. Tem-se
uma visão de mundo, uma imaginação sobre ele compatível. Ex. Irmãos gemeos de Einstein, contraria o senso
comum utilizando a imaginação para reforçar ou "visualisar" as concepções teóricas. Sobre pensadores que
anteriormente falaram sobre o assunto. Se a imaginação não fornece mais dados para além daqueles que já se
possui, como se apreende apenas a partir da imaginação? No exemplo citado, se entendemos a relatividade e o
experimento mental, por mais que seja somente teórico, trata-se de conhecimento empírico.
O processo de olhar para a periferia da consciência pode ser reconstruído de forma teórica em forma de
argumento (versão fraca). Existe uma versão forte que defende a visão de que o experimento de pensamento é
sim um argumentos. Versão fraca: se temos contato com uma utopia poderemos argumentar com base nela.
O modelo construído de maneira metódica com riqueza de dados.
A história de pano de fundo (literatura - obra de arte) não é propriamente um argumento, mas pode ser
reconstruído como argumento. Nesse sentido a obra de arte pode ser mais proveitoso.
Presente acidental.
Aviso para próxima aula: Dois textos foram indicados para leitura obrigatória e complementar, inverter a ordem de preferência de leitura.
A imagem caricata do empirismo lógico é totalmente avesso ao Neurath, podendo chegar próximo de Schlick nas
visões em que este é mais radical. Não sendo possível falar em uma única visão do Círculo de Viena. Nesse
ponto distinguir um traço do Círculo de Viena é tarefa difícil e geralmente levada a efeito com uma dose de
distorção do pensamento de seus membros. Neurath esta mais próximo de Frank e Hahn é totalmente diferente.
Neurath não admite justificação. [Recuperar as respostas do professor às interações de
estudantes quanto à unidade do pensamento do CV]. [Recuperar interação da visão estereotipada da ciência].
Sobre Horkheimer e Neurath: O mais recente (último) ataque à metafísica - Horkheimer. Por concentrar o
estudo da ciÊncia em uma lógica, seria apologia à ciência burguesa e abrindo a porta do fascismo. Marcuse
também fala algo como isso.
Artigo de Sandner sobre o assunto. Adorno's Journal 2025.
Ciência unificada empirismo lógico uma resposta.
Stanford
Geltung - Revista Pucsp
Questões: 1) Qual diferença entre utopia e experimento mental? (Einstein). 2) 3) Como pensar aquela dificuldade de de quem não inventou a roda em prever que sua invenção somente se daria futuramente? (Pensando os atomistas). Ideia: Atravessando uma rua na India. Ler: Adimirável Mundo Novo de Huxley. Aviso: Esse livro não é um experimento de pensamento. O experimento de pensamento não é o argumento.
Aviso: Estamos chegando na ultima aula da primeira parte da disciplina, semana que vem não tem aula. Na outra semana entramos na segunda parte na qual falaremos de uma perspectiva contemporânea na relação ciência e sociedade. Começaremos com Feyerabend, depois outras questões como ciÊncia e valores, investigando se a discussão está atualizada. Ainda não foram colocados os textos no Moodle. Sobre os textos sobre a discussão entre Neurath e Horkheimer foram enviados também 2 comentadores.
Estamos falando de educação visual e planejamentos social chegando ao fim da exposição Neurath. Vimos até aqui temos argumentado e puxado elementos que apontam para certa direção, ou seja, uma compreensão de separação entre ciÊncia e política. Devemos entender até que ponto elas não se mistura, apesar de haver um entrelaçamento. Isso não é pensar que ou ciência ou política tem primazia. É pelo contrário, ou seja, compreender o que é próprio do domínio de cada um e entender a área pela qual essas esferas se relacionam. Não é porque temos o melhor conhecimento a nossa disposição que está eliminado a necessidade de posição política. Há um ponto que as esferas não se mesclam. O fato de termos a melhor ciência não garante que teremos a melhor política. Por mais que temos objetivos políticos claros, isso também não elimina a necessidade de ter um compromisso com a ciência. Entendendo esse pano de fundo de que a ciência nos da ferramentas importantes, deixar de lado a ciência é abrir mão de algo relevante. Alguns autores irá chamar um tal pensamento de teoria tradicional. O fato de a ciência ser burguêsa não nos impede de a utilizar de alguma forma e vermos nela algum valor. Neurath irá argumentar que sempre o conhecimento (mesmo o ciêntifico) são insuficientes (Viajantes de Descartes). Há um trabalho dobrado porque temos que compreender sobre duas coisas que se distinguem a saber fatos e valores. Não se trata de obrigar o cientístas a se filiarem a determinada corrente política, mas sim o modo de como vemos a ciência. O trabalho ciêntifico pode continuar como está, buscando eficiÊncia, racionalidade etc, mas enquanto filósofo da ciência é preciso compreender que há sempre um pano de fundo político que ambienta as condições de possibilidade do fazer científico. E óbivio que o próprio ciêntista deveria também desejar ter, em algúm nível, a percepção deste pano de fundo, para inclusive perceber os limites de seu próprio trabalho.
Na aula passada estavamos vendo o utopianismo de Neurath, lembrando que utopia é uma generalização para qualquer tipo de ordem inventada e o uso ciêntífico aceitável da utopia pressupõe que não se questiona se ela é possível concretamente ou mesmo desejável. Tem dois domínios que estão à margem do utopianismo científico. Se falarmos em plausibilidade estamos falando sobre questões de fatos, se formos falar em desejabilidade, se é agradável ou nao, estamos falando de valores. As duas questões (fatos e valores) estão colocadas para quem cria e para quem lê, mas estão à margem do "empreendimento científico". A ciência das utopias deixa essas questões de lado, mas elas estão lá.
Elisabeth Nemeth analisa o pensamento de Neurath e encontra neste pensado a afirmação de que para se ter sucesso quanto ao objetivo democrático de uma sociedade, é preciso que o cidadão seja capaz de reflexão sobre as questões pelas quais vota. Sobre a epstemologia falibilista que afirma que nunca teremos justificação plena, para que serve a ciência então? O conhecimento precisa ser mais do que popularizado, precisa ser democratizado, ou seja, não apenas adquirir informação, e o método de linguagem do Isotype era uma esforço nessa direção. É mais importante, para a discussão política que as pessoas ter conhecimento sobre suas próprias condições de existência do que questões teóricas demasiadamente profundas.
Os dois textos de hoje apresentam os pontos de vista de Neurath sobre democratização do conhecimento. De
início se coloca a questão da educação dentro de uma perspectiva histórica e social. A ideia de transferir
tradições é interessante.
Liberdade é uma questão de não se ficar preso à uma única forma de fazer as coisas. Reconhecer que
existe várias tradições ao mesmo tempo. Várias atitudes diante a situações e objetos de análise. Preparar as
pessoas para democracia implica que a liberdade total do pensamento.
Sobre a minoria venciada reconhecer a vitória do outro grupo, parece ter uma expectativa de que se abra
mão de certos objetivos, na medida em que são vencidos. Certo nível de consessão é necessário, mas há
limites.
O planejamento democrático não quer dizer que somente se ouve a maioria, é preciso de um equilíbrio.
Contrapõe-se tanto a visão de autoritarismo, quanto de populismo. Podemos ter uma base de fatos e discordar
em opinião sobre ela, mas se precisamos tomar decisão precisamos de uma equalização dos comprimissos. Nessa
orquestração o próprio expert é um dos elementos a ser compreendido e orquestrado.
Nossa vida tem cada vez mais ciência e tecnologia, mas parece que estamos menos sucetiveis a aceitar o
julgamentos de outras pessoas. Assim o que Neurath está chamando de democracia implica na rejeição (ou
diminuição de efeito) da palavra do expert. O conhecimento do expert pode ser considerado como um poder, ou
ainda como um insight completo, mas na medida em que se coloca em votação e não segue-se cegamente a
voz do
expert o que se tem então é uma democracia.
Outro ponto é que é fácil perceber quando se tem convergência na acepção dos fatos mas divergência de opiniões quanto a valores, mas a pergunta é o que fazer quando a divergência se dá também na visão sobre os fatos? A própria ciência admite diversas persectivas diferentes, até certo ponto.
Princípio da atitude científica é capacidade de transitar de um olhar a outros e permitir a revisão de enunciados. A educação visual deixa claro as muitas possibilidades.
Tecnocracia - governo de quem domína uma técnica específica. Se a ciência é um ótimo jeito de se resolver problemas, então por que não entregamos as decisões à ciência? Porque isso não é possível. Não há como planejar de maneira absolutamente certeira. A própria ideia de parâmetros ótimos é pseudorracionalismo.
Neurath teria acredita em um governo mundial até mais ou menos 1931, na época desse texto certamente ele já não mais acredita nisso, mas talvez alguma instância de organização mundial. Há elementos que não são explicitados por exemplo a felicidade como sendo um valor a sesr considerado para o próprio planejamento da sociedade.
Estamos vendo esses dois textos e falando de esquema democrático como um projeto utópico, entendendo essa proposta como possível apenas se for dado condições à pessoas por meio de um modelo educacional. Congresso de 1933 CIAM-IV (arquitetura moderna internacional congresso), cada país envia uma delegação, mas a partir do IV um grupo houve uma concetração do controle da organização, que adiquiriu um poder político dentro e fora da organização. A visão deste grupo se tornou o standart sobre urbanização. Neurath foi levar a tecnica do Isotype como mandeira de enriquecer os mapas e via uma oportunidade para propor sua ideia de modelo educacional.
Le Corbusier, seus grandes projetos são predios altos, entre um e outro algo como parque. Grandes centros habtacoinais totalemnte dependente de carro para o transporte. Tem ideias metafísicas pesadas por trás dessa forma de urbanismo. "A visão do belo" (estética). Ponto central é que não há participação das comunidades envolvidas. As pessoas não sabem o que querem.
Três caminhos argumentativos para o utopianismo. 1 Compara as ciências sociais com outras áreas, atitude diferentes. 2 é ampliar o escopo. 3 Tecnológico.
Se alternativas não estão sendo dadas, ou há um interesse político por trás ou mesmo um insuficiência de perspectiva.
(Re) interpretando o utopianismo de Neurath: 3 aspectos, metodológico, político e educacional (interpretativa).
Em determinado momento Neurath deixa de acreditar que a linguagem neutra que possibilitara a
intercomunicação seria a lógica. Talvez ele tenha passado a pensar que essa linguagem seria o Isotype.
Dificuldade com a tradução do termo muddle
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